Oi minha gente,
vamos passear
no seu balanço
oi vamos passear!
No passeio de hoje vamos visitar a Casa do Folclore que fica ali na Praça São Francisco, Patrimônio da Humanidade desde agosto 2010.
Pronto, chegamos!
Esta é a Casa do Folclore “Zeca de Norberto”, que foi instalada no dia 16 de setembro de 2000, na Rua das Flores por três jovens:
• Maria Glória Santos
• Paulo Sérgio Oliveira
• Edileuza dos Santos
Desejosos de valorizar o folclore sergipano. Esteve funcionando em vários lugares até que foi incorporada à estrutura municipal através da Lei nº 068/2009 de 11 de dezembro de 2009, ocupando uma sala na Praça São Francisco onde se encontra até hoje.
O nome do espaço já identifica seu objetivo: tratar das questões da cultura tradicional ou folclore.
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Zeca de Norberto |
O nome de Zeca de Norberto dado à Casa, se deu em homenagem feita ao brincante mais antigo da Caceteira, Samba de Coco e Chegança, figura comprometida com os folguedos e danças do folclore de São Cristóvão.
Agora a Casa está ganhando uma nova roupagem com uma proposta mais comprometida com o patrimônio imaterial. O foco é São Cristóvão, porém alinhada por pesquisa e registro documental.
Fotos, textos, objetos, traduzem sua nova feição que a partir do dia 22 de agosto do corrente ano poderá receber a visita de todos.
Assim, uma nova caminhada se inicia, oferecendo conhecimento sobre o patrimônio imaterial.
A homenagem para ser entendida precisa ser justificada. Não pode ser apenas um nome no portal porque é um símbolo.
Assim é preciso que nesta comunidade você conheça a história de Zeca de Norberto. É comum no nordeste, o nome do pai ou da mãe, sem nem precisar de sobrenome.
Assim pode-se ouvir alguém dizer:
- Maria de Jovelina
- Joana de “Seu” Tonho
- Zé de Marocas
Pois, foi assim que José Lourenço dos Santos ficou conhecido como “Zeca de Norberto” que era o seu pai, morador do Apicum. Aprendeu não só a pescar com o pai, mas todas as “brincadeiras” do folclore de São Cristóvão.
As danças e folguedos entraram em seu coração e não saíram mais.
Não havia Caceteira sem Zeca, nem samba de Coco, nem Chegança sem o filho do “seu” Norberto.
Era baixinho na estatura, mas, gigante na defesa da cultura de sua gente.
Nasceu no dia 08 de setembro de 1901 em São Cristóvão e morreu no dia 04 de abril de 1970.
Morreu? Mentira!
É morador eterno da Casa do Folclore, onde sua história está guardada junto aos grupos que compõem nosso Patrimônio Imaterial.
Gostou do passeio?
Venha outro dia...
Profº Aglaé d' Ávila Fontes